sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Momento de longa transição

Nos últimos dois ou três anos tenho passado pela transformação mais radical e mais consciente da minha vida.

Pela primeira vez, não tem volta.
Pela primeira vez, não depende tanto da minha vontade.
Pela primeira vez, preciso estar presente em cada pequena transformação.


Cada novo dia traz novas oportunidades, ainda que a estrada seja antiga e que acreditemos que fizemos de tudo por ali.

Há sempre algo novo por onde habitualmente passamos ou pelo que estamos habituados a fazer. Basta fechar os olhos e quando abri-los experimentar olhar como se fosse pela primeira vez. E agir Pela primeira vez, atuar como se fosse o último ato.

Nos últimos dois anos, dentro deles, me senti aprisionada em dúvidas, interrogatórios e silêncios intermináveis. Sem saber, fiz uma faxina na mente e muita coisa mudou.

Ainda tenho muito que aprender com emoções e reações, mas neste ano já estou movimentando novamente o corpo rumo ao que me dá prazer, conhecimento e paz.

Não vou deixar a crise, a incompetência dos outros, frear minha vida, que é breve e pode e deve ser boa.