quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Ser social ou ser solitário

Eu votaria em ambas as posições se alguém me perguntasse.

Ser humano em sociedade é útil, crescemos, fazemos descobertas, nos divertimos, nos entristecemos e também adoecemos.

Não é diferente no ser solitário, com a vantagem que neste grau de ser só podemos manejar melhor as intempéries de ser e até se curar.

Tudo na vida é dual, não existe regra, perfeição, melhor forma. Existem escolhas e as escolhas desencadeiam efeitos e consequências onde é necessário se agrupar ou se isolar. 

Eu achava que eu era a pessoa mais solitária da face da terra, mas tenho encontrado tanta gente perdidamente só, fingindo ser social, que dá dó.

Aí é necessário lembrar que o ser solitário não se confunde com a solidão em si. Podemos sentir solidão em grupo, em festas, em família, cercados por pessoas. Ao contrário, podemos estar completamente preenchidos como seres solitários, sem pertencer a nenhum grupo ou família.

A solidão não é boa ou má. É necessária. É útil.  É dual como tudo na vida.
Temos que aprender a administrá-la, na riqueza e na pobreza dos momentos da vida.

 

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Alguém vai chorar por mim!

Com o passar do tempo, as experiências e as escolhas fazem-nos pensar quem poderia nos enterrar, quem daria o último adeus ou choraria por nós.
 
Houve tempo que cheguei a pensar que ninguém. A luta diária, muitos nãos, isolamento e uma série de outras questões me levaram a crer que eu restaria só caída ao chão e que nada poderia fazer para mudar a desolação.
 
Hoje, com um novo serzinho que chegou em minha vida, descobri que já tenho quem sorria por mim e que por certo chorará de saudade quando for a hora.
 
E percebi também que apesar de ser tão rígida, tão dura e inflexível, sou muito amada e tenho mais pessoas que verdadeiramente sentirão minha ausência.
 
Amor tem raiz, precisa rega, podas e sol. E mesmo que pereça deixa a lembrança da existência, dos prazeres e experiências trocadas.
 
Ainda vale a pena amar e se entregar ao amor.

Terminei de modo forçado o livreo "A Montanha da Alma". A China me perturba, o comunismo não é natural, aquele povo é tão ignorante quanto o povo brasileiro que se deixa arrastar para o fundo do poço. Êta livro doído.

sábado, 10 de outubro de 2015

Sob máscaras

Para cada conto um ponto. Para cada desafio uma máscara. Que máscara usei ontem? E hoje, qual a que combina mais?
Chega um ponto na vida que temos que avançar, sem perder contato com as máscaras e os medos que representam.
Medo é bom? Medo é ruim? Para que serve?
Estou conhecendo Roberto Perez e aprendendo muito sobre os medos e para que servem.
Por mais que sejamos prevenidos o medo não morre e se apresenta e reapresenta em cada etapa, em cada experiência, e não adianta fugir porque ele volta mais enérgico, mais energizado. A vida é simples, passo após passo aprendemos isso. E no dia que aprendemos a aceitá-la, os medos seguem, mas deixam de ser bichos-papões.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Batalhas diárias

Todo novo dia é dia de aprender algo, de realizar velhas ações com novos ou eficientes.

A caderneta está sendo eficaz. Ordenar as ações, visualizá-las, comparar um dia ao outro tem sido interessante.

A viagem do fim de semana ao Paraná foi outro aprendizado. Uma mostra de quanto se pode mudar, reciclar, reinventar relações.

Ainda estou lendo "A Montanha da Alma". Livros que retratam a China e a história de sua gente, sempre com a opressão da política comunista, obriga a traçar paralelos com nossa nação e enxergar o atraso das nações subdesenvolvidas por força de ditadores, demagogos, populistas, que se servem do dinheiro dos impostos como se ainda vivêssemos na idade média, reduzindo tudo a vontade dos poderosos, que nos retiram direitos à educação, à segurança e à saúde e lazer em benefício próprio.

Mas não há mal que sempre dure.