segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Os pequenos grandes prazeres

Mudar de casa mudou minha rotina, meu jeito de viver e de resolver o que aparece pela frente.

Não é mais a praça e as manifestações que organizam minha agenda. Sou eu. Minha nova casa é silenciosa, e assim vivo em paz construindo novos hábitos.

Ainda faltam muitos detalhes, alguns móveis, mas nada disso importa. Estou leve, mais simples, mais prática.

Durmo melhor, acordo sozinha, me alimento com aquilo que tenho em volta, mas sempre procurando criar algo saudável.

Estou decidida, receptiva e as pessoas estão se reaproximando como no passado quando eu também era assumidamente um ser individual, sem encostos, como diria uma amiga.

No final de semana fui caminhar com um grupo desconhecido, mas nem tanto. Choveu o tempo todo mas não foi motivo para desunir o grupo. E fui de ônibus. E pedi carona. E conversei com quem eu quis, quando tive vontade. E ouvi. E aprendi. E fiz refeições sozinha, mas também com companhias agradáveis.

Se eu parar para enumerar todos os pequenos prazeres que tive neste final de semana vou ficar mais emocionada do que já estou.

Estou só mas não mais solitária, jamais isolada, como estava quando estava "acompanhada". A agenda corre o risco de encher, mas eu posso controlar com doçura todos os afetos, porque não estou carente.

Estou resgatando minha vida, meu jeito de ser e viver e isso não tem preço.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

40 páginas

Quarenta páginas para terminar a leitura do livro "a mulher que chora".

Vou tentar terminar hoje este livro.

Acordei a noite passada antes das 3 da madrugada, totalmente descansada e agora o sono tá batendo.

Não costumo fazer isso, de levantar. Normalmente tento dormir de novo ou leio um pouco, mas decididamente eu estava suer bem para continuar deitada e não me arrependo.

O dia foi produtivo, embora não tenha feito tudo que tinha planejado, mas foi muito bom. Amanhã prossigo, primeiro com as pendências.

Enfrentando os medos e temores

Viver ou sobreviver?

Vivente ou sobrevivente, quem a vida escolhe?

Eu estava indo para a praia, sozinha, na última sexta-feira, estrada calma e de repente resolvi externar meus desejos para uma nova vida. Foi divertido e verdadeiro. Eis que no dia seguinte, tudo aquilo que eu havia "pedido" aconteceu como em um passe de mágica.

Sim, somos energia e com ela precisamos nos mover e construir com vida nossos caminhos. Passei um final de semana pleno de vida, de acontecimentos desejados. Não questionei se era fácil ou difícil, apenas deixei a vida me levar sem medos ou temores, porque o que acontecia era o que eu havia desejado.

Ainda assim, consegui ler muito do livro "a mulher que chora", um bom livro que devo terminar esta semana, mas vai para troca.


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Sozinha, sem chororô




A Mulher que Chora"O mundo que Virá" entrou para os livros preferidos da minha vida. Não são muitos, mas suficientes para minha satisfação. Foi tão gratificante que fiquei alguns dias sem querer escolher ma nova leitura e isso coincidiu com o fim da mudança, desfazimento das caixas e a luta para achar novos espaços.

Estou gostando da nova casa. Sou quase uma ermitã nestes primeiros dias. Na terça passada soube que no Japão muitas pessoas contratam outras para acompanhante devido a solidão, mas eu amo a solidão. Tenho sempre zilhões de coisas para fazer e adoro ocupar meu tempo.

Mas eu quero ser sociável, quero ter rodas e amigos, mas se não tiver, tudo bem. Os livros, agora que vivo só, aguardam ansiosos.

A mulher que chora é minha próxima leitura. Minha companhia neste mês que entrou a mil e já está quase na metade!