sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Minhas esquisitices

Floripa, aqui estou estacionada, recarregando energias.

Ontem não dei conta de tantas Msg de feliz natal.

Hoje não encontro ninguém,  nem eu sai do quarto  do hotel.

Sim, é tempo de recarga.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Onde fica a chave geral?

Duas semanas de ausência.
Turbilhão de acontecimentos, para o bem e para o mal.

Quase desisti dos meus melhores sonhos, quase me atirei no vazio, quase morri afogada no próprio desgosto.

Quase, muito Quase, mas tudo passa e duas semanas se passaram.

Terminei de ler este livro, bom para somar com outros conhecimentos. Sim, acredito que podemos viver sem doenças, mas para isto precisamos conquistar saúde todos os dias, fortalecendo o coração e a mente.

E desse jeito, sem doenças, apagar um dia como uma vela que chega ao fim.

Interessante a frase de W.H. Auden, poeta do sec. XX, colocada na conclusão do livro:

"A cura, papai me dizia, não é uma ciência, mas a arte intuitiva de cortejar a natureza".

Próxima fase.... quem sabe???

domingo, 29 de novembro de 2015

Tem face? me add?

As criaturas estão juntas, misturadas e sozinhas.
Fazem questão de dizer que tem muitos amigos, muitas amigas, mas estão sempre querendo ""add"" mais e dê-lhe novos seres no grupo. E dê-lhe fotos para registrar encontros sempre marcantes, sorridentes, felizes.


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sábado, 28 de novembro de 2015

Novo Fracasso ou Resultado semelhante?

Não existem erros, apenas resultados.

Ontem eu me desconectei de mim mesma. Perdi o fio da meada. Entrei em uma igreja para religar.

À noite a surpresa de um contato agradável, a possibilidade de um café, um papo inteligente. Apesar de feliz, não levei fé. E não aconteceu.

E recebi outras ligações, outros pedidos de reunião e me fiz de surda. 

Brincamos todos de gato e rato, às vezes nem nos damos conta se somos o gato ou se somos o rato, o importante é a corrida pra ver quem chega antes e quem corre mais longe um do outro, ou atrás do outro pelo bel prazer de correr.

Enquanto escrevo soltam fogos de artifício aqui perto. Parecem mais bombas do que fogos de festa. É mais de meia noite!
Estamos confusos, perdidos, interessados em tudo e em nada. Estamos sós, isolados, ilhados, mas com um desejo enorme de amar e ser amado.
Os resultados? Sempre os mesmos e cada um com o gosto amargo na boca pensando que o outro perdeu uma grande oportunidade...


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Ou estudo ou cuido das borboletas no estômago

Sou um ser que vive apaixonado. Sempre invento uma nova situação, um novo desafio para me apaixonar.

A vida sem amor não funciona, é como um motor sem lubrificação. 

Ainda que doa, ainda que enjoe, amor é indispensável.
Pode ser amor aos animais, à natureza, aos livros, ao que der na telha. Se for por outra pessoa então, melhor ainda e se essa pessoa for aquela que desperta nossos instintos mais primitivos como copular e se enroscar, dispensados maiores comentários.

Nas últimas manifestações no blog venho tentando criar uma margem para este assunto, porque estou muito interessada, apaixonada pela matéria e por pessoas apaixonantes.

Daí que aparece um artigo em um site que comecei a ler a pouco tempo, mas já estou apaixonada: Obvious

Na coluna sociedade do site, a articulista escreve sobre pessoas em busca de amor através de ferramentas virtuais em uma análise muito feliz e escorreita. Vale transcrever um trecho porque nele encontrei que estou vivendo o amor, com todas as borboletas que cabem em um estômago, e ainda que morra, está sendo maravilhoso:

"Zygmunt Bauman em seu livro Amor Líquido cita a seguinte frase: “poucas coisas se parecem tanto com a morte quanto o amor realizado”, de Ivan Klima. Ele diz que no amor – assim como na morte – só sabemos como é vivendo. Se a morte é uma experiência única, ou seja, só morremos uma vez, o amor não necessariamente é assim. No entanto, cada história de amor é única. “Não se pode aprender a amar, assim como não se pode aprender a morrer”, diz Bauman."

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

O ovo e as cestas

Quando me despertaram para o conhecimento do sucesso financeiro, me ensinaram que não se coloca todos os ovos em uma única cesta. A lição foi apreendida e sem dúvida é correta.
 
Acontece que a vida é dinâmica e tem vezes que, ou não se tem cesta (que dirá mais de uma) ou não se tem ovo (ou ovos).
 
A regra vale para tudo.
 
 

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

E a tal felicidade, existe?

A felicidade a todo instante bate à nossa porta seja à real como à virtual.
Ela vem em um sussuro, em um olhar, em uma dica, na solidão, na passagem por um corredor ou em um beco. Em uma e-mail, em uma comunicação pelas redes sociais.

Lá está, sempre a nossa espreita, basta apanhá-la.

Hoje estou feliz. Mais do que ontem. No verão recebi uma dica de uma senhora que nunca tinha visto antes. Não sei o nome dela, nunca mais nos encontramos ou se aconteceu, não a reconheço mais. E conversando com ela, ela me deu uma referência incompleta, mas uma referência e eu anotei.

Passados meses, fui atrás e hoje sou muito mais feliz por aquele encontro com a senhora feliz e porque a referência estava certa e ir lá uma vez por mês tem sido a coisa mais sensata dos meus últimos anos de vida.

Pessoas felizes transmitem o melhor. Não têm inveja, têm referências, exemplos e paradigmas felizes. Pessoas felizes iluminam nossa vida, nossa experiência de ser e de viver.

A felicidade assusta, mas se a apanharmos, descobrimos o quanto ela é gostosa e como faz bem!!!

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

As virtudes e os vícios

Como estou comunicando meus desejos, minhas intenções? O que será que realmente desejo? Talvez não seja bem isso que eu quero. Ah, muito fácil. Nossa, impossível.
Que tal? Não custa tentar.

Em apenas seis linhas mora o caos. No último final de semana participei de encontros sociais reais e virtuais.

Estou buscando em minha memória, coletando os dados, se existe diferença nos dias de hoje. Ah, você me dirá, claro que tem, o real é mais autêntico, você vê a pessoa.

E eu respondo com uma pergunta: será?

 Os mesmos sorrisos que postamos em fotos, são os que apresentamos ao vivo e a cores. As mesmas respostas cheias de lacunas, os constrangimentos e as dúvidas sobre o que está acontecendo: posso avançar ou é hora de recuar?

É o controle, a armadilha, a arapuca e aí somos nós mesmos que nos aprisionamos em certezas incertas.

Eu recuei, para testar, em um relacionamento. Perdi pontos ao invés de conquistá-los. Perdendo, avaliei melhor o terreno e minha vaidade quis me convencer que tem "coisa" melhor lá no horizonte.

E o barco segue na pachorrenta tarde, sem bússola, sem direção, mas o sorriso da máscara, ah, este segue firme, em todos nós!!!
 

sábado, 14 de novembro de 2015

Três meses

Eu devo muito a pessoas que provavelmente mal lembram que eu existo.

Uma delas é um homem que nem sei se ainda vive, não lembro mais seu nome nem rosto. Recordo apenas o cenário onde a experiência aconteceu. 

Eu queria mudar de local de trabalho, estava cansada de fazer o mesmo, já não tinha para onde crescer e pensei que mudando os afazeres me sentiria mais motivada.

Fui fazer entrevista com este senhor, uma pessoa importante que precisava de auxiliar.Em sintese, ele me recusou, fazendo-me pensar que o que eu queria não ia durar mais do que três meses. Que logo eu estaria com a mesma insatisfação. Não esperava que me recusasse. Saí frustrada, sabendo que não tinha argumentos para rebater sua recusa.

A lição que ele me ensinou guardo comigo até hoje. Aprendi com a recusa que realmente o prazer da novidade dura pouco e que SE só vou mudar de barco, de tarefa, de amor, do que seja, porque estou "cansada" do que faço, logo estarei apenas cansada novamente.

Faz três semanas que nos encontramos. Tudo é novo, delicado, elegante. Temos respeito um pelo outro e estamos  conhecendo um ao outro, não com perguntas e respostas comuns de questionários, mas com  os sentimentos que despertamos um no outro. Falamos línguas diferentes, mas nos entendemos 90%  e o restante é para desafio, para contexto e para emocionar.

Por que temos que entender tudo, saber tudo, prever tudo? 
Não é o homem que idealizei, nem eu sou sua mulher ideal dele, mas estamos desafiando a gravidade do presente e também nossos sonhos.

Este final de semana estamos longe um do outro por compromissos assumidos muito antes de existirmos juntos. E eu lhe disse que sentiria saudades e ele me disse o mesmo em sua língua. Me ensinou palavras novas e despertou em mim novos sentimentos.

e lembrou-me o poeta Vinicius de Moraes:

"que não seja imortal, posto que é chama.
mas que seja infinito enquanto dure".

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

A vida e os aprendizados

Tenho participado de grupos de pessoas: virtuais e presenciais.
Quando você pensa, "opa, estamos nos encontrando" você em seguida percebe o abismo que existe entre o desejo e a realidade.

Apesar de estarmos todos buscando um caminho para encontros, nos afastamos cada vez mais. 
Apesar de pregarmos ser contra os preconceitos, estamos cada vez mais fechados a união e desapego de padrões limitantes.
Apesar de sorrirmos, nas fotos que apresentamos, nas conversas virtuais e nos encontros reais, choramos dentro.
Isso vem há anos e recrudesce cada vez  mais. Quando você pensa que já está no fundo do poço e agora vamos emergir, o buraco é ainda mais embaixo.

Estaria deprimida, frustrada, desesperançada, escrevendo estas impressões? Longe disso. Tudo isto me ajuda a ver quanto eu própria empaco encontros e oportunidades de estar junto a outras pessoas no mundo real ou virtual e perceber que se não é fácil para mim me entregar, o outro, os outros, estão na mesma estrada. O jeito é prosseguir, com consciência, avaliando-se e avaliando o intorno e progredir na quebra das barreiras. Uma hora acontecerão os encontros!



quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Ser social ou ser solitário

Eu votaria em ambas as posições se alguém me perguntasse.

Ser humano em sociedade é útil, crescemos, fazemos descobertas, nos divertimos, nos entristecemos e também adoecemos.

Não é diferente no ser solitário, com a vantagem que neste grau de ser só podemos manejar melhor as intempéries de ser e até se curar.

Tudo na vida é dual, não existe regra, perfeição, melhor forma. Existem escolhas e as escolhas desencadeiam efeitos e consequências onde é necessário se agrupar ou se isolar. 

Eu achava que eu era a pessoa mais solitária da face da terra, mas tenho encontrado tanta gente perdidamente só, fingindo ser social, que dá dó.

Aí é necessário lembrar que o ser solitário não se confunde com a solidão em si. Podemos sentir solidão em grupo, em festas, em família, cercados por pessoas. Ao contrário, podemos estar completamente preenchidos como seres solitários, sem pertencer a nenhum grupo ou família.

A solidão não é boa ou má. É necessária. É útil.  É dual como tudo na vida.
Temos que aprender a administrá-la, na riqueza e na pobreza dos momentos da vida.

 

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Alguém vai chorar por mim!

Com o passar do tempo, as experiências e as escolhas fazem-nos pensar quem poderia nos enterrar, quem daria o último adeus ou choraria por nós.
 
Houve tempo que cheguei a pensar que ninguém. A luta diária, muitos nãos, isolamento e uma série de outras questões me levaram a crer que eu restaria só caída ao chão e que nada poderia fazer para mudar a desolação.
 
Hoje, com um novo serzinho que chegou em minha vida, descobri que já tenho quem sorria por mim e que por certo chorará de saudade quando for a hora.
 
E percebi também que apesar de ser tão rígida, tão dura e inflexível, sou muito amada e tenho mais pessoas que verdadeiramente sentirão minha ausência.
 
Amor tem raiz, precisa rega, podas e sol. E mesmo que pereça deixa a lembrança da existência, dos prazeres e experiências trocadas.
 
Ainda vale a pena amar e se entregar ao amor.

Terminei de modo forçado o livreo "A Montanha da Alma". A China me perturba, o comunismo não é natural, aquele povo é tão ignorante quanto o povo brasileiro que se deixa arrastar para o fundo do poço. Êta livro doído.

sábado, 10 de outubro de 2015

Sob máscaras

Para cada conto um ponto. Para cada desafio uma máscara. Que máscara usei ontem? E hoje, qual a que combina mais?
Chega um ponto na vida que temos que avançar, sem perder contato com as máscaras e os medos que representam.
Medo é bom? Medo é ruim? Para que serve?
Estou conhecendo Roberto Perez e aprendendo muito sobre os medos e para que servem.
Por mais que sejamos prevenidos o medo não morre e se apresenta e reapresenta em cada etapa, em cada experiência, e não adianta fugir porque ele volta mais enérgico, mais energizado. A vida é simples, passo após passo aprendemos isso. E no dia que aprendemos a aceitá-la, os medos seguem, mas deixam de ser bichos-papões.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Batalhas diárias

Todo novo dia é dia de aprender algo, de realizar velhas ações com novos ou eficientes.

A caderneta está sendo eficaz. Ordenar as ações, visualizá-las, comparar um dia ao outro tem sido interessante.

A viagem do fim de semana ao Paraná foi outro aprendizado. Uma mostra de quanto se pode mudar, reciclar, reinventar relações.

Ainda estou lendo "A Montanha da Alma". Livros que retratam a China e a história de sua gente, sempre com a opressão da política comunista, obriga a traçar paralelos com nossa nação e enxergar o atraso das nações subdesenvolvidas por força de ditadores, demagogos, populistas, que se servem do dinheiro dos impostos como se ainda vivêssemos na idade média, reduzindo tudo a vontade dos poderosos, que nos retiram direitos à educação, à segurança e à saúde e lazer em benefício próprio.

Mas não há mal que sempre dure. 


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Planejamento no caderninho

Adoro blocos, papeis de rascunho, de anotações, cadernos e agendas novas e velhas.

Na mudança algumas foram fora mas muitas estão aqui por perto. Por que gosto tanto. Porque gosto de organizar rotinas, programar eventos, estabelecer prazos, estas coisas, e andava sem sintonia com esta paíxão.

Ontem recomecei, meio atrapalhada, mas hj, peguei um caderninho parecido com o da foto, recem adquirido e anotei todo o meu dia, sem perder o foco, dos cuidados pessoais (corpo e mente) a alimentação, estudos e cuidados da casa e lazer.

Fazia muito tempo que não enxergava tão bem os resultados. A partir de agora não tenho mais faxineira. Ela tinha jurado não me abandonar, mas a mudança, muda endereços e juras e foi o ponto certo para alforrias, ela de mim e eu dela.

Assim, é tempo de voltar a cuidar de tudo sozinha, inclusive da limpeza e conservação da casa.
Não é fácil, mas não é impossível e o dinheiro que vou economizar vou gastar c-o-m-i-g-o! Será meu presente semanal pelos bons resultados.


As 6 lições de Lance Armstrong são:
  • Trabalhe duro para o que você quer. Nada vem de graça. A dor e o cansaço são temporários.
  • Desafie a você mesmo. Todo dia faça uma coisa que te assusta.
  • Tenha metas. Para ter direção e significado.
  • Confie em você mesmo. Não duvide do seu potencial. Acredite que você pode.
  • Tenha foco. Muita gente perde a corrida antes da largada, pois está com a cabeça em outro lugar.
  • Priorize. Se você quer alguma coisa, é preciso ir atrás. Para isso, muitas vezes é preciso abrir mão de outras opções.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

espiando e expiando em 2015

Ano veloz e ao mesmo tempo tão sem ação, sem perspectivas.
A sensação é de que não se sai do lugar, embora o tempo voe e lá vem outubro marcando o último trimestre.

Ontem chegou o sofá, mas a cortina saiu da sala para consertar a bainha. Um entra um sai. Faltam móveis, detalhes, um zilhão de coisinhas pra fazer e eu sei que por falta de organização do tempo.

Preciso focar, focar e fazer o que precisa ser feito. E sei fazer isso com a memória visual. Daí comecei a colocar no papel o que precisa ser feito e vou ordenar desse jeito. Cada dia um mínimo obrigatório devera ser realizado, sem desculpas, sem protelações.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Simplificando

O ser humano para dar valor as bobagens que acredita coloca rótulos, cria embalagens e conservantes e cores para tudo.

Não fosse a arrogância humana de querer rotular tudo e todos seríamos simplesmente seres convivendo em um reino perfeito entre outras espécies vivas, adorando a natureza e respeitando uns aos outros.

Muito simples parece, mas o simples não tem preço, não envelhece, não tem prazo de validade. Simplesmente é.

sábado, 19 de setembro de 2015

Chuva e Litoral

Leituras, solidão e chuva que não para, em uma praia deserta.
Enquanto isso a procura de uma infiltração no teto da sacada continua e apesar de toda a chuva (e só por isso que estou aqui), a infiltração não apareceu.

A vida tem segredos, enigmas, o tempo certo para acontecer e fazer acontecer.

Aproveito para ler e curtir o que tenho por aqui, em mim e neste apartamento e coisinhas que tanto bem me fazem.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A Montanha da Alma





Sexta-feira fui na dermatologista "queimar" um incomodo sinal no nariz, marquinha de óculos. Daí estou com restrições de usar óculos. Daí que o sol é forte e às vezes preciso para ler. Daí que doeu a cabeça, mas assim mesmo estou lendo, finalmente, A Montanha da Alma e agora pra valer.

"A mulher que chora" outro livro a respeito da China vai amanhã para São Paulo. De troca veio, para a troca volta.



"A Montanha da Alma" é um livro que tenho há muitos anos e acho que comprei depois de ler o interessante livro "Balzac e a costureirinha chinesa". Antes daquele, não tinha nenhum conhecimento sobre a China e sua gente e começar com a Revolução Cultural foi complicado. "A Montanha da Alma" e a "Mulher que chora" são livros fortes e difíceis de ler, mas é importante conhecer a sofrida literatura destes chineses que saíram de seus países e fora conseguiram contar a sofrida vida da gente que fica.

Lendo sobre a China, é possível ver também o Brasil, os políticos e o beco sem saída em que nos encontramos.

Queria poder sair do Brasil, mas quando vejo jovens do Estado Islâmico invadindo a Europa e impondo seus costumes, vejo que ainda é aqui o meu lugar, por pior que seja. Xingjian este homem sereno que nasceu em 1940, foi premio nobel de literatura em 2000, mas ele não é apenas escritor. Também é pintor e por isso cada página da sua narrativa pode também ser visitada como se estivessem impressas imagens de tão ricas suas descrições.

"mas aquele andar também estava deserto"

Ainda estou na página 32 de um longo livro de 432 páginas recheadas de letras miúdas e com riqueza de detalhes das mazelas da China, que jamais conhecerei.

Lendo mais este romance sobre a China, encontro motivos de me alegrar por ter nascido brasileira e mais motivos para ser contra comunismo ou socialismo.


sábado, 12 de setembro de 2015

O Livro da Amiga

Terminei hoje o livro da amiga que deve estar voltando de viagem.
O Monge que vendeu sua Ferrari é um bom livro para quem não conhece nada deste tipo de literatura com ensinamentos do modo de viver no oriente, pelos chamados sábios que dedicam grande parte da vida meditando e aproveitando o dia de hoje como o último.

,
Como nada é por acaso dividi partes da leitura com algumas pessoas e acho que foi positivo para todos nós. Ficarao em mim,porque mal não faz, as 7 virtudes de uma vida iluminada:


domingo, 6 de setembro de 2015

Feriado com livros

Todos  viajando e eu decidi ficar em casa. lendo e organizando pequenos objetos ainda sem lugar.

O microondas que já visitou todos os possíveis lugares da cozinha, e que mesmo assim parece um elefante em uma cristaleira, será trocado por um menor.

Amanhã os quadros começarão a encontrar seus lugares nas paredes ainda nuas. A mesa foi comprada ontem, mas não as cadeiras. Até o final do mês chegarão as cortinas, um sofá, a mesa (tomara que até lá as cadeiras já tenham sido escolhidas e compradas).

Mas o que mais fiz foi passear e ler e terminei o livro "Madame Charme" leitura prazeirosa e percebi que muitas das sugestões já venho adotando, mas preciso ainda me adequar à casa nova, destralhando um pouco mais.

Agora tenho que ler o livro que uma amiga deixou para eu ler no feriado. Já não chega as pilhas de livros à espera, mais esta. Mas o pedido tem valor. Quer que eu leia para que ela possa entender o que foi que atraiu tanta sua atenção sobre este livro. Como nada é por acaso, este livro não caiu no meu colo por acidente, então lerei entre hj e quarta.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Entre o charme da alma

Milagres acontecem o tempo todo, ao redor de nós, com os outros e com nós mesmos.
Efetivamente a dor de mais de um ano sumiu sem médico. Bastou mudar de casa.

A alergia das mãos que já durava mais de 2 anos, s-u-m-i-u tudo ainda apontando para a mudança de vida e comportamento.

Larguei mais um livro, novamente deixei de lado "A Montanha da Alma" livro que comprei não sei porquê mil anos atrás. Mas eu vou ler ainda este ano. 

Enquanto isso recebi este livro e resolvi ler. Já estou indo para as últimas páginas e devo dizer que estou adorando e aplicando muitas das lições e vendo resultados positivos.

Este tipo de literatura é como uma conversa com uma irmã experiente, prática e decidida e que não tem preguiça em te ensinar como é possível viver melhor, mais bonita, mais saudável e sem tralhas ou neuras.

Recomendo muito este livro.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Os pequenos grandes prazeres

Mudar de casa mudou minha rotina, meu jeito de viver e de resolver o que aparece pela frente.

Não é mais a praça e as manifestações que organizam minha agenda. Sou eu. Minha nova casa é silenciosa, e assim vivo em paz construindo novos hábitos.

Ainda faltam muitos detalhes, alguns móveis, mas nada disso importa. Estou leve, mais simples, mais prática.

Durmo melhor, acordo sozinha, me alimento com aquilo que tenho em volta, mas sempre procurando criar algo saudável.

Estou decidida, receptiva e as pessoas estão se reaproximando como no passado quando eu também era assumidamente um ser individual, sem encostos, como diria uma amiga.

No final de semana fui caminhar com um grupo desconhecido, mas nem tanto. Choveu o tempo todo mas não foi motivo para desunir o grupo. E fui de ônibus. E pedi carona. E conversei com quem eu quis, quando tive vontade. E ouvi. E aprendi. E fiz refeições sozinha, mas também com companhias agradáveis.

Se eu parar para enumerar todos os pequenos prazeres que tive neste final de semana vou ficar mais emocionada do que já estou.

Estou só mas não mais solitária, jamais isolada, como estava quando estava "acompanhada". A agenda corre o risco de encher, mas eu posso controlar com doçura todos os afetos, porque não estou carente.

Estou resgatando minha vida, meu jeito de ser e viver e isso não tem preço.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

40 páginas

Quarenta páginas para terminar a leitura do livro "a mulher que chora".

Vou tentar terminar hoje este livro.

Acordei a noite passada antes das 3 da madrugada, totalmente descansada e agora o sono tá batendo.

Não costumo fazer isso, de levantar. Normalmente tento dormir de novo ou leio um pouco, mas decididamente eu estava suer bem para continuar deitada e não me arrependo.

O dia foi produtivo, embora não tenha feito tudo que tinha planejado, mas foi muito bom. Amanhã prossigo, primeiro com as pendências.

Enfrentando os medos e temores

Viver ou sobreviver?

Vivente ou sobrevivente, quem a vida escolhe?

Eu estava indo para a praia, sozinha, na última sexta-feira, estrada calma e de repente resolvi externar meus desejos para uma nova vida. Foi divertido e verdadeiro. Eis que no dia seguinte, tudo aquilo que eu havia "pedido" aconteceu como em um passe de mágica.

Sim, somos energia e com ela precisamos nos mover e construir com vida nossos caminhos. Passei um final de semana pleno de vida, de acontecimentos desejados. Não questionei se era fácil ou difícil, apenas deixei a vida me levar sem medos ou temores, porque o que acontecia era o que eu havia desejado.

Ainda assim, consegui ler muito do livro "a mulher que chora", um bom livro que devo terminar esta semana, mas vai para troca.


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Sozinha, sem chororô




A Mulher que Chora"O mundo que Virá" entrou para os livros preferidos da minha vida. Não são muitos, mas suficientes para minha satisfação. Foi tão gratificante que fiquei alguns dias sem querer escolher ma nova leitura e isso coincidiu com o fim da mudança, desfazimento das caixas e a luta para achar novos espaços.

Estou gostando da nova casa. Sou quase uma ermitã nestes primeiros dias. Na terça passada soube que no Japão muitas pessoas contratam outras para acompanhante devido a solidão, mas eu amo a solidão. Tenho sempre zilhões de coisas para fazer e adoro ocupar meu tempo.

Mas eu quero ser sociável, quero ter rodas e amigos, mas se não tiver, tudo bem. Os livros, agora que vivo só, aguardam ansiosos.

A mulher que chora é minha próxima leitura. Minha companhia neste mês que entrou a mil e já está quase na metade!

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Preparando o futuro

A mudança prossegue. Caixas e mais caixas no novo endereço, restos de coisas no endereço antigo.

Ainda durmo na casa que estou esvaziando. Apesar de não ter mais fogão, não ter mais quase nada, sigo aqui, mas hoje dormirei no novo endereço e sozinha.

Esta mudança está sendo mágica, sob vários aspectos. Indescritível. Libertadora. Leve.

Recomeçar sem escombros, com união cada um em seu canto. 

Nunca fui padrão de nada. Minha infância foi sem pai sem mãe. Minha adolescência foi sem eira nem beira. Minha formação foi no susto e uma luta pela sobrevivência e agora a chance de uma nova fase, desconhecida, sem parâmetros, sem paradigmas, mas a entrega a cada novo dia é permanente.  




sábado, 25 de julho de 2015

Reaprendendo a mudar, porque o mundo virá

Sigo lendo "O Mundo que virá" sempre que sobra um tempo, mas nestes dias estou esvaziando armários para a mudança de casa semana que vem.

Esqueci como se muda. Tenho estado escondida, acomodada em uma vida apática, que nem fazia ideia como mudanças são energéticas. Precisava mudar.

Esta está sendo uma mudança em todos os sentidos, um marco importante para a vida que virá. Daqui para a frente vou ser dona do meu nariz, fazer o que eu gosto, do jeito que eu gosto, nos horários que me convém. Não vou me esconder atrás de relações que não me sinto bem. Não vou fingir isso ou aquilo. Vou simplesmente existir e ser eu mesma. Vou ficar só e aprender a fazer por mim. Estou deixando para trás móveis, livros e outros objetos. Vou reconstruir um lar, do meu jeito. Não vai ser fácil, mas vai o melhor que puder criar.

domingo, 19 de julho de 2015

Tempos de generosidade!

Adoro arte, técnicas artísticas, ideias sobre organização e decoração, tudo que transforma a vida mais rica em significados.

Confesso que não sei associar muito os artistas às suas obras, mas isso não importa. Certas obras me tocam e eu me debruço sobre elas e respiro e me inspiro.

Estou lendo "O Mundo que virá" de Dara Horn, livro que recebi na última troca de livros e que furou toda a fila de espera, inclusive dos livros em leitura. Através deste romance estou me enfronhando por outros aspectos na Rússia de 1920, na guerra, fome e massacre de judeus. Neste mundo desestruturado e terrível Chagall iniciou sua arte. O livro tem como pano de fundo esta obra, com uma trama muito envolvente.

O tempo este ano é curto para leituras, mas não desisto. Em breve finalmente a mudança de casa, de vida, de ares. E quem sabe um pouco de rotina e prazer nela e com ela.

Chagall inspira novos voos, mudanças, cores e nuances:

"Dias e horas e anos não são o tempo, são apenas recipientes, e, com frequência, vazios. O mundo está parado, sem tempo e vazio, até que, num piscar de olhos, um ato de generosidade o transforma e ele se projeta em ciclos de estações férteis, girando um momento após o outro numa torrente de beleza. E então, com uma única indelicadeza, um único gesto de recusa, o tempo para de existir". (cap. 9 - p.191)

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Herói por Acaso: Jakob, o mentiroso

Para provocar alguma reação resolvi nestes últimos dias um retorno a leituras sobre o holocausto.

Depois de "A Chave de Sarah" foi a vez de "Jakob, o mentiroso". Não tem comparação, ambos são excelentes, mas o último foi filmado mais de uma vez e o último remake foi com Robbin Williams, no papel de Jakob, em 1998. O filme é imperdível assim como o livro.

Estas histórias tem base nos fatos reais, tristes fatos, mas este toca o leitor, porque Jakob cria uma atmosfera de esperança no gueto, apesar das dificuldades que enfrentam. E quando todos sonham um sonho juntos, ele pode acontecer.

Vale a pena ler e assistir o filme Jakob, o mentiroso. Vale muito.

Problemas, Serenidade e Desgoverno

"É mais fácil entrar em um problema do que sair dele. O bom senso recomenda procurar a saída antes de entrar." Esopo

 O primeiro semestre do ano se foi e com ele ou sem ele eu sigo devagar procurando soluções, em um número significativo de problemas que surgiram. Bons problemas também tiram o sono. Também trazem inquietações. Julho chegou e com ele a oportunidade de sair pela  porta  e encarar de frente, decidindo o que venho adiando.

Nos últimos dias estudei, me preparei e ainda assim acho que posso ter ido mal na prova final do semestre. Estava difícil para todos nós. 

Este semestre fui na inércia, sobrevivendo como o País em geral. Para não pensarem que estava morta, respirei e fiz alguns movimentos.

É triste viver em um país sem futuro, sem um governo eficiente, sem pessoas interessadas na sociedade e bem comum.

Mas a história nos mostra que Justiça é relativa, que políticos governam conforme ideologias, nem sempre a favor da sociedade. No meio disso estamos nós. Ontem recebi um livro que não vejo a hora de ler. "O mundo que virá", de Dara Horn. Espero cure a desesperança que ficou depois de ler o belíssimo "A Chave de Sarah".

terça-feira, 16 de junho de 2015

Desentupindo caixa de entrada de e-mails

91%  a lotação do e-mail principal. Esvaziava todos os dias e o resultado não era mais do que a redução de 1ou2%.

A leitura do livro de Marie Kondo ainda não incentivou que inicie a jogar tudo para fora dos armários, mas me ajudou a deixar minha caixa de entrada com 23% com um simples click.

Uma amiga envia durante anos muitos e-mails lindos com anexos imensos que pretendia ler mas nunca tenho tempo. Descartei todos e resolvi minha vida.

Que alívio é destralhar a vida!

segunda-feira, 15 de junho de 2015

A Mágica e a Arrumação

Este pequeno livro suscita emoções, ora de baixa, ora de altíssima  voltagem.

Não por acaso, durante a leitura e absorção, um amigo confidenciou que não pode levar ninguém na casa dele porque é "um acumulador" de livros.

Eu amo livros e sei do que se trata. Na minha última mudança trouxe todos os livros que tinha e como não couberam no novo espaço, já fiz duas grandes doações, fora as menores. Aprendi o que é desapego nestes processos.

Fizeram falta? Nenhuma. Mas apesar de adquirir quase nada durante o ano, eu troco muitos e assim tenho sempre mais e mais livros.

Não tenho muitos cds mas ano passado fiz uma limpa e muitos foram para o lixo. Sem conhecer este livro, resolvi organizar os cds e colocá-los em um único lugar. Fiz uma revisão em todos os cômodos, organizei e esqueci o que tinha feito, porque foi traumático. 
Tinha uma vaga lembrança que tinha tirado todos dos lugares esparsos, mas havia esquecido que tinha concentrado todos na mesma área. Daí precisei de um cd específico. Não achei, não lembrei. Fui para a praia procurar. Tinha que estar lá. Não estava. Hoje encontrei. No lugar certo, recentemente organizado. Foi bom ver tudo organizado, mas senti a insegurança por um bom número de horas.

Em breve enfrentarei mais uma mudança. Estou adiando, porque sei que muita coisa deve ser descartada e o livro de Marie Kondo deixa claro o quanto é importante descartar para aproveitar o que realmente sobra.

Mas não é fácil, Por isso estou enrolando, mas a ideia já me faz antever um futuro mais leve e espaçoso.

domingo, 31 de maio de 2015

A Cor do Leite

Acordei depois das 10 horas hoje. Há quanto tempo não fazia isso? Relaxar, entregar-se, descansar, são tarefas difíceis de cumprir nas rotinas que desenhamos.

"a cor do leite" é um livro pequeno mas denso. Comecei a ler ontem e enquanto não terminei não parei.

Sigo lendo pouco este ano, na verdade, não é que estou lendo menos, é que recuperei um hábito perverso de  ler vários livros ao mesmo tempo. Nos últimos anos tinha me disciplinado a "desabituar-me" disso, mas retomei, com voracidade. Por isso, em Junho, que começa só amanhã, já tem listado dois livros que estou lendo ao mesmo tempo. "Como domar um elefante" estou lendo e transformando em Áudio, para carregar comigo. O Livro de Maida, que trouxe de Chicago e já li trocentas vezes o início e abandonei, está na cabeceira da cama. Até o final do ano, eu concluo.

Não vou esquentar a cabeça, pela bagunça nas leituras. Está bagunçado, mas divertido, e os livros tem sido importantes aliados nesta fase de mudanças, em todos os sentidos.


Válido ou inválido?

Recebi uma correspondência de alguém que vive na Europa e que se descreve como inválido.

Nos primeiros segundos dá um aperto no coração. Uma pessoa com incapacidade, com restrições.

Daí olhei para tudo de belo que me enviava, da fluidez na comunicação e na coragem de se posicionar frente a vida e a luta diária que é viver e pensei: quem é realmente incapaz entre eu e ele?

Todos os dias, todos os seres humanos enfrentam suas incapacidades. De ler e não entender, de cheirar e não definir, ouvir mas não escutar, tocar mas não sentir nada, andar mas sem ter direção, e por aí afora.

Todos os dias devemos vencer nossas incapacidades, tudo aquilo que nos invalida, como seres humanos.

A vida é curta e um presente que não tem como recusar.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

com a macaca

Com a macaca.
Recentemente alguém próximo disse que eu estava com a macaca.
Hoje eu percebi o retorno da macaca.

Segunda-feira, chuva sem parar e as pessoas cheias de mimimis e tititis.

Pode parar. Ou mantenha distância!

sábado, 18 de abril de 2015

Resgates

Estou na praia, o sol timido resolveu aparecer, mas é outono.

Hoje conheci Augusto na imobiliária. Vim para trabalhar e dar uma base para quem está caminhando 50km.

Aproveitei para terminar de assistir o filme Hannah Arendt. Um filme como poucos. Vale a pena ver outras vezes, especialmente porque minha cópia está em alemão com legendas em inglês. Não bastasse o tema é instigante. Embora a princípio não concordasse com ela, lembrei do filme "O Leitor".

A verdade não é de ninguém. Ela é, e pode ferir, mas  liberta.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Devagar e sempre

Comecei o ano com o pé no acelerador, querendo que tudo acontecesse rápido conforme eu havia processado na minha mente.
A lição não tardou a vir e quebrar o idealizado.
No início sofrimento, angústia e até desespero. 
Mas a dor ensina a gemer e me ensinou a recalcular a rota como um gps habituado às necessidades do momento.

E foi bom. A cada momento uma situação nova que precisa ser resolvida, e este é o plano, a estratégia, a pressa. O poder do agora, 
2015 está sendo um ano atípico de crescimento e aprendizado.

Arturo

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Eu estou de(em) mudança!

O que muda se eu mudo?
Ou se eu me mudo e não mudo?

Levo minha bagagem ou vou só, de peito aberto, para o desconhecido?

E será que realmente desconheço ou apenas finjo que não reconheço?

O que realmente muda se eu decido mudar?




terça-feira, 24 de março de 2015

À deriva, entre dois lados do amor

Ou estou mais "dócil" em meus julgamentos a respeito de filmes ou tenho assistido melhores filmes.

"Dois lados do Amor" foi a tradução no Brasil para este filme americano - The Disappearance of Eleanor Rigby: Them

Após o filme, um pequeno debate entre amigos e sem dúvida, eu tinha gostado mais do que todos, porque o chapéu me servia.

Filmes são como livros. Quando a arte encontra conexão com a nossa experiência, aquilo que vai latente no momento, nos atinge para o bem ou para o mal. E o filme foi maravilhoso, caiu redondinho com as experiências do momento, de conflitos, de dúvidas existenciais, de desespero e indecisões.

Eu queria que este filme fosse adaptação de um livro, como acho que não tem, vou ter que assistir no mínimo mais uma vez, para aprofundar o bem que me causa esta temática.

"Un tempo felicemente sposati, Eleanor (Jessica Chastain) e Connor (James McAvoy) improvvisamente si ritrovano come estranei in un rapporto che sta rapidamente mutando in tragedia. La storia esplora la soggettività dei due caratteri per descrivere entrambi i lati di una relazione ormai alla deriva in cui un uomo e una donna cercano di recuperare la vita e l'amore che prima entrambi conoscevano e condividevano."


http://videozer.us/la-scomparsa-di-eleanor-rigby-%e2%80%93-loro-2014_c05cf77c5.html

sábado, 21 de março de 2015

A sombra da inexistência

Ainda sem férias, sem verão (e agora ele se foi, cansou de me esperar) e abriu espaço para o outono.
Ainda sem reformas concluídas, obras com mais encrencas que alegrias.

Os "problemas', desafiam por toda a parte.

Quero me mudar mas preciso aprender a não perder o foco.

A melhor prova de que estou perdida foi perder os óculos misteriosamente nesta quinta.

Três dias de muita dor de cabeça, vontade de desabar, de derreter, de sumir. 

Aquilo que não se aprende pelo amor, vai pela dor.

Marquei sessão com minha guru, para respirar e consegui até chorar. Hoje finalmente a dor passou. 

Poucas leituras, mas importantes para essa fase turbulenta, especialmente as últimas.

O livro da dieta das 8 horas me deu o prazer de estabilizar o peso para baixo e retirou o medo que rondava de engordar apesar das boas dicas (que vinha observando fielmente) da dieta Duckan. Aliar estas duas dietas me fez muito bem, física e emocionalmente. Enquanto a Duckan firmou que meu peso é 57,8 e eu naõ conseguia me manter em pé nele, a de 8 horas, em 2 semanas já me levou para 56 e espero estabilizar entre 55 e 56kg. 

O livro da Jane Fonda, O Melhor Momento, é muito bom e estou aprendendo muito, especialmente conjugado com o livro "O Poder do Agora" que estou gravando para carregar para cima e para baixo.

2005 uma incógnita, mas vou viver um dia por vez, repletos de "agora", um por um.

E o que o título deste artigo tem a ver com ele? Nada e tudo. Página 238 do livro "O Melhor Momento" de Jane Fonda.

Era isso.


sexta-feira, 6 de março de 2015

Boazinha e Ordinária, mas sempre alerta e cada vez mais relaxada

Sou boazinha, tolerante, ordinariamente acessível e explorável, mas já fui pior, no sentido de deixar que os outros abusassem de mim em todos os sentidos.

Nasci para ser ordinária, comum, sempre idealista, sempre acreditando que tenho que fazer minha parte, cumprir minhas metas que os outros também farão as suas.

Já me estressei muito por isso, mas hoje deixo correr, e estou aprendendo com os petistas o "morde e assopra".

Ditado bom para o dia: vai passar!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Desafio diário

A vida diária exige sacrifícios, traz desafios, novas empreitadas e muitas despedidas.

Às vezes penso que estacionei, outras que estou indo rápido demais.

Na dinâmica da roda da vida os silêncios e as distâncias vem e passam entre um começo e uma despedida.

Não sei o que me reserva 2015, mas está sendo um ano com intensidade de sabores e bruscas variações entre o amargo e o doce.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Entre planos e a realidade

Não posso me queixar da realidade, apenas todo dia aprendo que planos são apenas uma ideia no tempo.

E tempo é raro, escasso e esgotável.

Apenas 2 livros este ano lidos. Vou para o terceiro. Queria ter lido mais, mas se estivesse na praia lendo não estaria fazendo tantas coisas que com o tempo me farão mais feliz e aconchegada.

Viva o tempo que vai. Viva o tempo que virá com mais tempo para as leituras e outros prazeres.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Mais forte do que ontem!


Sem tempo para ler, vivendo um dia depois do outro com tranquilidade.

Entre tantos profissionais vou pinçando sabedoria popular e reforçando meu DNA.

Problemas? Chegam ao fim. Tudo tem seu tempo e prazo.


terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Sê uma criança

Quase final do mês e apenas um livro lido, a duras penas.

Comparando com o ano passado, parece que a coisa vai mal, mas não é bem assim.

A coisa vai bem. Obras em andamento. Apartamento ficando ajeitado para a mudança entre fevereiro e março.

Os dias tem passado entre orçamentos e obras e muito cuidado entre receita e despesa.

Para quem tem responsabilidade, esta é a rotina a ser seguida. E a família e os profissionais estão colaborando para o êxito da empreitada.

Quisera eu uma vara mágica com poderes de deixar tudo lindo sem pó, sem caliça e já morando na casa nova. 

A Vara Mágica é o tempo, que tudo resolve no justo momento.


sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

O que é certo, o que é errado?

A cabeça dói.
São tantas decisões nos últimos dias, tantas oportunidades e necessidades que o raciocínio já não acompanha.
Noites mal-dormidas, dermatite e vontade de ir ao mar relaxar.

Tempo de confrontar o bem e o mal, o certo e o errado.

Minhas decisões dependem de outras decisões, de outros movimentos.

Costumava acreditar que sabia delegar. Mas quanto tenho pressa, vejo que não sei.
Certo ou errado, quero ver tudo funcionando, acontecendo, realizando-se. Não sei esperar se posso fazer algo acontecer.

E preciso de pintor, de marceneiro, de hidráulico, de chaveiro, de eletricista, de lixador!

Socorro, o piloto sumiu!!!!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O tempo voa, mas o que ainda não expirou volta

Ontem voltei a fazer parte de um grupo de biodança.

Esta atividade, que mescla nossos sentidos com uma regulação psicoterápica (resumindo a grosso modo) traz um bem estar indescritível.

As sensações que permanecem depois das aulas é mais ou menos como imagino os efeitos da física quântica em cada ser desperto.

Seguimos em ondas, em vibração com tudo que está vivo ao nosso redor.

E nessa linha, ontem limpando a caixa de entrada de e-mails - abarrotada com mensagens não lidas e outras tantas lidas e mal guardadas,  escrevi para uma pessoa querida que mora muito longe e ela respondeu para minha alegria. 2015 será o ano da comunicação? Sim, porque um querido primo também debe ter limpado a caixa dele e respondeu votos que fiz em 2011!

O jeito é dançar a vida, para que tudo flua, se reinvente e aguente nossas manias e tendências sempre em mutação.

Hoje, sempre hoje, porque amanhã posso não estar mais aqui.


sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Mudou-se? Em breve!

2015 - para mim - é tempo de mudanças, tempo de querer, de esforço e fé.

O que precisa mudar? O que fica? O que vai embora?

A casa, a família, a mobília, as leituras, os conceitos, o sono, as emoções, a coragem, as certezas. Tudo, absolutamente tudo, está em processo de mudança.
O ano terminou com decisões fortes neste sentido.
Em breve mudança de casa, de vizinhança, de tarefas e rotinas.
Em breve chegando gente nova na família.
Em breve novos problemas, novas soluções.

2015 será um marco de muitas mudanças em minha vida e na vida de pessoas próximas a mim. Por consequência, se conseguirmos, o intento, muito mais mudará.
É preciso construir um futuro com múltiplas direções e orientações e seguir em frente.
É preciso mudar para novos resultados, para afastar hábitos que não servem mais. 

Terminei o ano limpando, me desfazendo de coisas que já não fazem diferença. 2014 foi um ano de muito bota-fora na sequencia dos últimos anos. Sacos e sacos de papeis, de livros, de roupas e louças não mais usados. Anos de histórias e apegos dissolvidos no ar. 

Descobri no primeiro dia do ano que um blog que trocava livros há quase 7 anos, parou de funcionar. Minha gratidão não transmiti. Foi bom enquanto durou e em poucos dias devo estar recebendo o último livro que solicitei. Já fazia um tempo que funcionava sozinho, sem dono e tivemos a experiencia de nos ajustar ao vazio, a solidão, sem regras para nos proteger. E foi um período maravilhoso, onde troquei muitos livros, não posso me queixar.

Algumas mudanças são lentas, precisam de tempo e espaço e muitas vezes não nos damos conta delas, mas estão a pleno vapor. Outras, como a mudança do número do calendário, são velozes e não se dão conta de nós e vão em frente sem se importar se estamos no passado, no presente ou no futuro.