sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A linguagem das Flores

Há mais de dois anos trouxe dos EUA o livro "The language of Flowers" -  em português "A linguagem das Flores".
 
Não sabia nada da autora, era um livro recém publicado e pareceu interessante.
 
Voltei para casa e acomodei-o junto com tantos outros que aqui já estavam aguardando a leitura. O último livro que li, deixou boas lembranças e então resolvi ler um livro de outra autora americana e comecei há dois dias a ler este livro.
 
É uma pena que não tenho tido mais tempo, mais organização para devorá-lo. O livro é maravilhoso e já foi traduzido para o português.
 
Não tenho palavras para descrever o conjunto de emoções que estou sentindo enquanto leio este livro.
 
Não somente algumas flores ou árvores têm espinhos. Muitos vezes também deixamos os nossos aflorar e assim afastar o que consideramos perigoso e ameaçador.
 
p.41
 
"Your behaviour is a choice; it isn't who you are".
 
Valem muito estas páginas, para refletir a respeito dos nossos comportamentos que nem sempre refletem nosso verdadeiro eu, até porque confundimos superfície (espinhos) com a profundidade (essência).
 
É uma boa dica para presentear, com um buquê de flores.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Vencendo os desafios

Sem explicação. Recém troquei este livro e já terminei de ler em poucos dias.
 
Mais um daqueles que foi escolhido sem muitas ilusões e surpreendeu.
 
Um livro muito feminino, sem escorregar nas fraquezas do que consiste ser feminina ou feminista. Final feliz?
 
Confesso que até a última página não consegui desvendar o final, que apesar de tudo era palpável. É um livro cheio de direções, de caminhos e opções, como a vida é e flui a cada novo presente.  
 
Conta a história de uma mulher americana do nosso tempo, dentro da realidade norte-americana, mas não deixa de se comunicar com todas as demais mulheres.
 
Aprender a viver só, é um desafio. E o livro traz várias personagens do universo feminino, cada qual com suas perspectivas e circunstâncias e faz-nos observar, entre poucas e simples receitas de culinária, receitas de bem viver, enfrentando os fantasmas que cercam cada uma.
 
Adorei o livro. Vai ficar na minha biblioteca para reler trechos, testar receitas e ouvir as músicas citadas.
 
O trecho que colo abaixo (não estou sabendo usar o programa por isto está horrível assim)mostra bem como funcionamos. Muitas vezes construímos nossas vidas com base em situações mal resolvidas e isto não é independência ou autonomia.
É preciso aprender a viver só, a produzir a própria bagagem, o lixo e o luxo de ser o que se é. E não adianta fugir. A vida sempre traz a conta, mais cedo ou mais tarde e o livro mostra bem tudo isso.
 

 
 

 A vida é recheada de desafios, de batalhas e todos guardam cicatrizes dos embates. Contudo, é preciso libertar-se e alçar voo para ser livre e digno da vida que se apresenta a cada um de nós.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Aprendendo a viver só

Nas últimas trocas tive muita dificuldade e acabei fazendo escolhas no escuro, o que atrasou minha decisão sobre a próxima leitura.
 
Abri e fechei vários livros, li trechos e abandonei. Li muito e li nenhum inteiro.
 
Finalmente escolhi ontem "Aprendendo a viver só" de Judith R. Hendricks e tive que me controlar para não ler a noite toda. Um romance simples, mas com acesso a cozinha, a reflexões sobre as escolhas afetivas e ao cheiro do pão assando.
 
Ainda estou na p. 72 deste longo romance, mas acredito que promete ser uma boa leitura.
 
 
 
 

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Agosto, mais da metade...

Travei nos livros. Folheio e não leio. Não consigo me concentrar. É tanta coisa acontecendo que parece estou parada no tempo.
 
Mas assisti quatro filmes que valeram.
 
Oportunamente quero deixar registradas minhas impressões.
 
Enquanto isso agosto segue com alto índice de mortos, para confirmar ser o mês do desgosto.
 
Será? 

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Entre reações, novas ações

 


Agosto é um mês considerado de desgostos, e este ano, ao menos na primeira quinzena, superou as expectativas.
 
Uma sucessão  de más notícias, que mudam nosso modo de responder às circunstâncias e do que esperar do futuro.
 
Parece exagero, pode ser, mas agora é tempo de sacudir e reagir.
 
Quase simultaneamente aos acontecimentos na nação, descobri que um computador onde guardava preciosidades "morreu" depois de um mês sem uso. Surpresa, decepção, as coisas de sempre. Respirei e reagi. 

Fui atrás do principal material que precisarei em breve e encontrei quase tudo e algo mais, o que me fez lembrar que tragédias, fatos que consideramos o fim do mundo podem ser uma abertura de espaço para melhores momentos, para novas oportunidades e mais energia.
 
Enquanto há vida há aprendizado, ações e reações.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Reequilibrando o desequilíbrio da vida

 


Ah, Agosto, mês do desgosto, diz o dito popular. Mas afinal o que é desgosto.
O que não tem gosto pra mim, é delicioso pra você. O que você não gosta, pode ter meu gosto e eu desconhecer se gosto ou desgosto.
 
 
Ontem morreu Robin Williams e antes da morte dele (ou simultaneamente) muitas esperanças, fantasias, morriam em mim. E lá estava eu com a cabeça cheia de caraminholas, quando um amigo sem contato há exatos 4 anos, com a morte do ator, encheu-se de desequilíbrio e resolveu me escrever. O ator que buscou o equilíbrio no suicídio, balançou meu amigo, que em completo desequilíbrio, atirou-se no espaço e escreveu, colocando com honestidade o que vinha à cabeça, para justificar o longo silencio.
 
É preciso coragem para viver, para desequilibrar, o corpo ou a mente, sacudir o marasmo e avançar, para a vida ou para a morte.
 
Meu amigo disse que jamais me esqueceu, apenas não me escrevia por isso ou aquilo, que não importa mais. Também sempre me lembro dele e pude retribuir, desequilibrando minha rotina.
 
A coragem de dar o primeiro passo, de conceder-se ao desequilíbrio é quase um ato insano. Mas esta energia é vital.
 
E meu amigo veio em busca dela, na véspera do seu aniversário. Veio abraçar-me para que eu também pudesse sentir a força do equilíbrio em um abraço, para caminhar em sua direção e construir um momento a mais para nos recordarmos que a vida é assim, sem certo ou errado e que os momentos precisam ser valorizados.
 
L'attimo fuggente é o título em italiano do filme Sociedade dos Poetas Mortos.
Somente agora, me dei conta que provavelmente Neil seria como o próprio Robin Williams.
 
Sim, é preciso desequilibrar-se dia após dia para transformar a vida extraordinária.
 
Carpe diem!
 
 

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Sobre Vidas e Penas


Quanto tempo fiquei a olhar este homem e este pássaro? Ambos me viram e seguiram suas vidas e interesses, sem perturbar-se com a minha invasão. Com a minha surpresa e emoção entreolhando vidas e penas.
 
O homem pescava e o pássaro esperava.  Algumas vezes parecia que se olhavam, voltados um para o outro. Outras vezes efetivamente se olhavam, sem me deixar ver o que comunicavam um ao outro. Eu era uma intrusa, estranha àquela natural relação. Com e sem penas.
 
Este final de semana duas pessoas amadas conversaram depois de um encontro entre nós, e uma perguntou a outra se eu tinha gostado de determinada notícia. Perguntou mais de uma vez e a resposta foi "acho que sim".

Que pena ter dúvidas, que pena ter que dizer "acho que sim".
 
Para tantas dúvidas, incertezas, é claro que a resposta é não. Não, não fiquei feliz com a notícia, mas também não fiquei triste. 
Pena, não posso comunicar.
Chega um ponto que somos indiferentes a alguns fatos e acontecimentos e isto é porque já perdemos o interesse por qualquer resultado. Podemos olhar, mas não vale mais a pena se emocionar, com felicidade ou tristeza.
 
É o que é, e pronto. Cada um sabe de si e de suas relações e escolhas.
Não estamos aqui para fazer coisas para alegrar ou entristecer os outros.
É preciso responsabilizar-se pelos próprios atos e colher as alegrias e tristezas que deles vierem.
Assim como o pássaro e o homem. Simplesmente estão na mesma cena, cada um dentro do seu espaço, com interesses individuais com suas vidas e penas.
 
Se eu quiser alegrar ou entristecer outra pessoa.... é outra história!
O meu esforço é dirigido ao outro, com ou sem pena.
Pode ser que para alegrar o outro, eu sofra. Pode ser que para entristecer alguém, eu fique feliz. O outro é simplesmente uma meta, um objetivo para alcançar o melhor resultado do meu esforço.

Assim, é preciso deixar de ser hipócrita.
Se estou fazendo algo para eu ser feliz, independente do que os outros pensam, eu estarei feliz e pronto. Não importa o que pensem, o que digam.... já cantava Jair Rodrigues.

Agora se eu ficar perguntando se alguém ficou feliz com a minha felicidade.... sei não!
 

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

A vida e os bailes da vida

Tem uma gíria que define bem quando algo acontece e muda nosso mundo.
"Levou um baile" ou "Deu um baile" depende por onde se olha.
 
Estou aprendendo a dançar tango, com professores e parceiros diferentes.
Posso dizer que estou "levando um baile" em cada aula que participo. Fato novo.
 
Ontem tive que me controlar para não chorar copiosamente enquanto dançava, em um pequeno espaço de tempo em que me deixei levar. Hoje escrevi para um amigo italiano e fiz confissões inconfessáveis sobre meus sentimentos a respeito do tango e da entrega.
 
Ontem quase desisti, mas eu sei que não posso desistir. E sei também que o tango vai me ensinar muito, vai me ensinar a olhar o homem de maneira diferente, vai me ensinar a me entregar, a aceitar que nem sempre as coisas devem ser do jeito que eu quero, a entender que não estou só no mundo e que posso receber também.
 
Aprender a dançar tango tem sido uma terapia. As tensões saltam fora e o corpo responde com dores nos ombros. As pernas precisam soltar-se e bailar, flutuarem nos desafios da entrega.
 
 
 
 

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Fazer o bem, olhando a quem!

Não desistir nunca!
 
Este é meu lema favorito.
 
Ainda que muitos desistam de acreditar em meus passos, ainda que muitas vezes eu precise mudar as rotas e estradas, eu prossigo sempre, cada vez mais conectada com a minha vida e tudo que ela me dá.
 
Hoje pude ajudar uma pessoa. E isto me fez lembrar meu pai e outros pais, que ajudavam pessoas que não eram da família, mas que de algum modo a ela se vinculavam. E entendi. Entendi que devemos estar atentos para ajudar e também para pedir ajuda a quem pode prestá-la.
 
Mas acima de tudo ajudar, se não cai pedaço, porque o bem que faz ao coração e a tudo que nos cerca ...
 
não tem preço!
 
Fazendo o bem, ficamos sensíveis e percebemos o quanto outras pessoas estão sempre nos ajudando e nos auxiliando e tornando nossa vida mais agradável. É só estar aberto. E agradecer por tudo que se recebe e pelo bem que podemos ofertar.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Faça o mínimo

O que é mais importante, esperar o "tempo certo" e fazer tudo ou começar fazendo o mínimo?
 
O tempo não para e portanto não espera.
 
Fazer o mínimo, é aproveitar cada segundo, com a intenção de atingir resultados desejados.
 
Procrastinar não leva a nada. Adiar inícios, decisões, trabalhos, estudos e afetos, nos frustra e emperra as engrenagens.
 
Estou fazendo o mínimo em diversas áreas da minha vida. Um pouco ali, um pouco aqui, mais um pouco acolá. Frutos? Ainda não, mas não tenho pressa.