quarta-feira, 30 de julho de 2014

Entre idas e vindas

Eu voltei para meu aconchego.
Sinto que voltei feliz, muito feliz, mais sensível, sensitiva.
Experimentei emoções novas e velhas emoções de diferentes modos.
O que poderia ser ruim transformei em experiência positiva. O que era muito bom, aproveitei e deixei passar.
Voltei de uma viagem cultural pelo Paraguai.
Descobri que o Paraguai não é só um grande free shop a céu aberto e que não se resume a loucura de Ciudad del Leste.
 
Tem Assunción e a tragédia dos "alagados" e ainda assim não se vê a mendicância e a indigência que se vê pelas ruas do Brasil. Em Assunción saí para caminhar a noite e não me senti ameaçada.
 
No Paraguai, há segurança armada em todos os estabelecimentos, desde a loja de câmbio até o mercadinho mais simples de beira de estrada.
 
No começo é estranho, mas depois nos acostumamos. Pelo menos não é como no Brasil que as pessoas estão exercendo suas atividades comerciais e são surpreendidas por bandidos armados.
 
No Paraguai são as pessoas de bem que andam armadas, com segurança e não vi nada errado.
 
Diferente do Brasil, lá não tem risco de comunismo. Lá comunista não tem voz.
 
Há pobreza no Paraguai? Claro que há. Mas desde quando ser pobre é ser infeliz ou miserável? Só na cabeça de gente cretina como políticos brasileiros, que apesar de milionários seguem pessoas desgraçadamente inferiores aos mais pobres no Paraguai.
 
Vou voltar ao Paraguai. Gostei mil vezes mais de lá do que do Peru, apesar de não ter as belezas naturais deste.

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"Um sonhador é alguém que só consegue encontrar seu caminho à luz da lua, e seu castigo é ver o amanhecer antes do resto do mundo" Oscar Wilde