segunda-feira, 14 de abril de 2014

O que não vai para troca vai para doação

Separei hoje uma pilha de doze livros - literatura infanto-juvenil - que irá para o acervo de  uma creche que desenvolve um trabalho muito importante com crianças de 3 a 18 anos de idade.
 
Escolhi a dedo os livros, no sentido de que sejam  inspiradores. Vai ser meu presente de páscoa, para uma congregação religiosa que faz parte da minha história, desde outra cidade, em um orfanato onde passei quatro anos tomando consciência da minha individualidade e de como sobreviver no coletivo nem sempre amigável.
 
Não tem dia marcado para doar algo, para presentear alguém, para abraçar, para querer bem.
 
Não tem dia para ser feliz ou triste, são ou doente.
Todo o dia é dia para acontecer algo.
 
Há muito tempo não tenho mais roupas e sapatos para doar (em quantidade).
 
Agora chegou a vez dos livros. Os que não troco, ou não vou ler mais, vão ganhando novos donos.
 
Já devolvi todos que não eram meus e foi muito bom ter assumido este compromisso, caso contrário ainda não os teria lido.
 
Este mês chegaram livros maravilhosos. Quando  terminar de ler "A Esquerda Caviar" vai ser um páreo duro escolher o próximo. Um ótimo "problema".

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"Um sonhador é alguém que só consegue encontrar seu caminho à luz da lua, e seu castigo é ver o amanhecer antes do resto do mundo" Oscar Wilde