segunda-feira, 28 de abril de 2014

"Não existe humor pior do que o contínuo"

Doar livros e-ou trocá-los é um hábito altamente positivo.
Semanalmente encontro um tempo para remexer nas estantes intocadas e (re)descobrir livros que nem imaginava possuir.
"A Arte da Prudência" de Baltasar Gracián foi a última redescoberta e vai passar mais tempo perto de mim.
Um "livreto" fácil de portar conhecido como um "Oráculo Manual".
Qualquer página oferece sem frescura uma ponte para a prudência. São trezentas máximas que abarcam todas as situações da vida de qualquer um.
O título da postagem de hoje foi retirado da máxima 76:
Não brincar o tempo todo
A prudência é reconhecida pela seriedade e granjeia mais respeito que o talento. Quem vive brincando não é um homem que mereça confiança. São comparados aos mentirosos e nunca lhes dão crédito. De um tememos a trapaça, do outro a zombaria. Nunca se sabe quando estão exercitando o juízo, o que equivale a não tê-lo. Não existe humor pior do que o contínuo. Alguns ganham a fama de espirituoso e perdem a fama de sensato. Há momentos para o riso, mas o resto do tempo pertence à seriedade.

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