quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A Vergonha de Phil

Enquanto a desavergonhada greve dos correios continua (um mês sem que os carteiros entreguem as correspondências na minha cidade) vou ao cinema assistir o filme "Philomena". 

Em um país recheado de sem-vergonhas, deve ter muita gente que não vai gostar do filme,  muito menos entender esta história belíssima, em todos os sentidos (4 indicações ao Oscar).
Filme para rever, para pensar sobre as escolhas e consequências, sobre a fé e a falta dela, sobre convicções, preconceitos e sobretudo amor, ódio e perdão.

Judi Dench interpreta muito bem a verdadeira Philomena (na foto com o ator que fez o papel do escritor da sua história).

O filme é uma adaptação do livro "O filho perdido" que já foi para minha extensa lista de leituras desejadas, mas para o topo da pilha.

É a segunda vez que vou ao cinema este ano. 
"A menina que roubava livros" filme baseado no livro que li muitos anos atrás foi muito bem feito, embora eu ache que para ser compreendido no Brasil precisaria de mais clareza sobre o nazismo (implantado na Alemanha pelo partido dos trabalhadores - PT Alemão que destruiu pobres e ricos - arrasando a sociedade alemã).

Philomena é um filme mais para análise individual, de como se colocar na própria vida e assumir responsabilidades pelos próprios atos. E o filme propicia isto por diversos ângulos, porque além da história de vida de Phil temos a do escritor, do filho, das freiras e das jovens. 
Este filme também mereceria  debates em escolas e grupos de amigos, considerando que nos dias atuais a vergonha não ocupa espaço e vendem a ideia que todos podem tudo, sem regras, sem ética, sem cumprir contratos ou observância de valores sociais e morais.

Enfim, um filme imperdível e todos os personagens estão fantásticos.

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