sábado, 21 de dezembro de 2013

A censura da imprensa e a delinquência como modelo cultural

Este vídeo é longo, mas demonstra bem como a esquerda brasileira (todos as siglas brasileiras se denominam de esquerda na atualidade), o Foro de São Paulo e os presidentes da América do Sul aliados ao comunismo de Cuba (Brasil, Argentina e Venezuela - principalmente) estão desmantelando as sociedades.

Os argentinos ao menos ainda teem armas. Aqui já foram retiradas das pessoas comuns. No Brasil somente marginais é que teem armas, de todo o tipo.
As forças armadas cada vez mais refém da marginalidade com poucas armas e munições.

Preciso passar pela Argentina este fim de semana (só aeroporto!), mesma coisa quando voltar para o Brasil. 
Escapei da greve nos aeroportos brasileiros e vou enfrentar o caos na Argentina.
Muitos brasileira, inclusive amigos queridos, escolheram roteiros na Argentina e terão que enfrentar este caos que a mídia brasileira NÃO DIVULGA!

Por isso coloco aqui e peço que divulgue, que repasse e principalmente que ouça até o fim e reflita. O povo não pode se ausentar da política, sob pena de perder a voz como o povo cubano, o venezuelano e como aqui já  estamos perdendo a exemplo dos argentinos.


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Oportunidade

Espera no aeroporto é desculpa para visitar livraria, ao menos para mim. 
Apesar de terem chegado nas últimas semanas mais de 20 livros para ler (entre trocas e compras) sempre cabe mais um e este não pesou no bolso e foi um belo companheiro nestes dias em que não tenho tempo para pegar um livro "de verdade".

Havia uma mesa recheada de "oportunidades" é como elegantemente designaram os livros de baixo custo, um saldão de livros, todos pelo mesmo preço baixo. Comprei este e dois sobre turismo. Gostei do termo "oportunidade" associado a livros em promoção.

Este é um livro de citações sobre livros, formuladas pelas mais diversas "autoridades" no assunto, particularmente por escritores.

Algumas já conhecia e recordei, outras me fizeram refletir e outras ainda me fizeram sonhar.

Contudo grande parte delas enriqueceu meus turbulentos dias, como esta:

"Sempre imaginei o Paraíso como um tipo de biblioteca".
(Jorge Luis Borges)


É isso. Acredito que termino o ano com este livro lido. Ao todo li 45 livros, uma média de 3,75 livros por mês, o que não é nenhum recorde, mas não estou competindo a nada.
Muitos destes livros recebi em trocas, hábito que tenho a mais de cinco anos, já que emprestar livros é literalmente uma roubada. 

Devorei alguns, outros simplesmente li, e todos, cada um a seu tempo foram úteis e me enriqueceram e me tornaram mais livre, afinal

"Alguns livros nos deixam livres; outros nos libertam". (Ralph Waldo Emerson)

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Sempre igual, ainda que pareça diferente

Todo final de ano é a mesma coisa.
Todos correndo para lá e para cá como baratas tontas tentando cumprir tudo que é necessário mais as urgências que surgem antes que o mundo ano acabe.

Hoje  simulamos mais, mas por dentro a caldeira ferve.

E a minha explodiu. Viagem marcada e as urgências batendo à porta e a fila não anda.

Até as coisas simples, emperram. Ainda por cima mais uma vez a ameaça de paralisação dos aeroportos.

Tempo de exercitar mantras com a certeza que no final tudo acontece como deve ser, sem mais nem menos, mas como deve ser e não adianta chorar pelo leite derramado.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A Granja do Solar é aqui!

Nos últimos dias recebi livros maravilhosos em troca e ainda estão para chegar mais 4.

Trocar livros faz com que seguidamente eu remexa nas estantes e redescubra obras que gostaria de reler. "A Revolução dos Bichos" foi o último alvo.

Meu exemplar é de 1982. Eu era bastante imatura quando li. Não entendia nada de política, ou melhor da política maquinada no Brasil~, estes conchavos sórdidos entre todos os poderosos sem distinção de esquerda ou direita, civil ou militar.

Relendo o livro nos dias de hoje foi um choque.
Inevitável traçar paralelas com a história de Orwel dentro do que acontece na política brasileira.

Não conheço momento histórico onde melhor se aplica o único mandamento que restou na Granja do Solar, quando os porcos resolveram andar em duas patas como os homens que motivaram a "revolução":

"TODOS OS ANIMAIS SÃO IGUAIS MAS ALGUNS ANIMAIS SÃO MAIS IGUAIS DO QUE OS OUTROS".


Contudo a esperança é sempre a última que resta.
Por mais que roubem, por mais que destruam futuro da nossa gente (dos menos iguais) e até o presente de muitos do nós, ele passarão, morrerão e não poderão levar tudo que os torna mais iguais, mais sórdidos do que os outros.
Vou manter o livro de Orwel na biblioteca com a esperança que a próxima vez que eu resgatá-lo da estante para reler seja realmente uma bela ficção e não mais uma trágica realidade.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Antigas agendas!

2013 ficará marcado como o ano que mais detonei agendas antigas.

Hoje está sendo a vez da que usei em 2006, mas acredito que neste ano usei mais de uma porque esta era de bolsa com uma linda capa de couro parecida com a da foto, até na cor.

Tudo começou quando abri uma porta e botei o olho na capa de couro e resolvi testar se serviria para a que comprei para 2014. Serviu.

Passo seguinte, reler a agenda antiga, começando pelos endereços e telefones registrados.
Recuperei um antigo e-mail e reli preciosidades, mas também deletei outras tantas bobagens e (re)descobri pela agenda que 2006 foi um ano muito bom, sem altos e baixos, pelo contrário.

Antigas agendas contam história de vida, resgatam emoções arquivadas com certo descaso. São diários disfarçados e portanto é preciso paciência e muito desapego na necessária destruição física.

De alguma forma volta pra mim tudo que repasso daquele ano, sem mais pistas escritas...


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Entre encantos com obstinação

Viver, crescer, dá um trabalho danado.
Todo novo dia lá vem a tal da rotina, os compromissos, os contratempos, o bom e o ruim inseparáveis, nem sempre nesta ordem.

Terminei de ler "Os filhos do Imperador", de Claire Messud, um livro imenso (478pp) que comprei barato em uma feira de livro há alguns anos.

Ameacei lê-lo algumas vezes, mas abandonei por falta de coragem. Parecia chato, longo, com muitos personagens e nenhum que me agradasse.

Pois é. Rejeição inicial muitas vezes significa que pode ser importante afinal.
Como pretendia listá-lo para troca, resolvi ler, do início ao fim, e para minha surpresa, em poucos dias cumpri a tarefa sem sofrimento. O livro podia talvez ter menos páginas, é verdade, mas o que mais incomoda é que a autora retrata a sociedade de hoje, seres humanos como eu, como as pessoas que convivo diariamente e sem final feliz.

Talvez  por isso não seja tão bem aceito por quem se aventura a ler o livro. A autora vai fundo e desmascara nossas inseguranças atrás das máscaras de vidas bem-sucedidas.
Não é difícil se identificar com algum dos personagens ou refletir sobre escolhas, sobre valores e a ética, tantas vezes repudiados em nossos dias.

Sim o livro é um romance que incomoda, mas vale a pena vencer as resistências.


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Felicidades pra mim!

Nesta semana faço aniversário. 
Fico mais velha, mais experiente, mais na contramão do que as tendências sócio-culturais desenvolvem neste país e até no mundo.

Jamais imaginei que ia viver tanto.
Se soubesse
-talvez tivesse emagrecido muito antes de forma definitiva como agora (sigo na casa dos 56kg espiando os 55kg);

-quem sabe teria feito uma terapia séria para suportar o peso das frustrações sociais;

-ou aprendido a ser mais generosa comigo e com todos em torno de mim (é que não sai do meu corpo o DNA da depressão econômica vivida pelos meus antepassados).

Hoje tenho dinheiro, tempo, saúde. Tenho o que planejei ter se tivesse futuro e este chegou, é hoje.
Todos os meus sonhos se realizaram.

O único problema é que parei de sonhar talvez por temer o novo futuro, uma nova etapa, talvez por achar que nesta altura já seria apenas um peso morto. No entanto estou aqui, viva e inteira.
Neste aniversário vou sonhar novos planos, arquitetar novos horizontes e voos.
Preciso aprender a festejar todos os dias como se fossem os melhores e não somente ficar na prevenção.

Preciso gastar a vida que há em mim, extingui-la com garra e felicidade em pequenas e grandes novas conquistas e desafios. Alçar voos mais altos.

O tempo de fazer economia passou e foi bem sucedido. É tempo de usufruir o que resta da minha passagem por aqui  e esbanjar na vida que ainda há em mim.





segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Devagar e sempre

Ontem à noite, voltando de uma viagem e esperando o tempo para outra, liguei a TV e estava passando o 'fantástico'.

Há muitos anos eu não assistia o programa, porque assisto raramente qualquer programação.

Vi e ouvi um pedacinho da entrevista com Fernanda Montenegro. Referiu que dedicou o prêmio recebido aos netos com os quais pouco convive, seja porque ela trabalha muito, seja porque eles estudam muito.

Que ironia. Fernanda Montenegro trabalha com entertenimento, distraindo o povo... Claro ela dando um duro danado e também seus netos sempre construindo sonhos e futuro sólido.


Enquanto isso o povo cada vez mais ignorante e distraído, sem querer estudar ou trabalhar, sem educação ou cultura, mas antenados nas novelas e nos produtos dos comerciais. 
Concluindo: pobres, burros e endividados em todas as idades e camadas sociais.

Não tem luz no final do túnel para a maioria. Para os que se preparam para o futuro sem dar atenção ao que acontece na vida real, restarão despreparados para a terra brasileira cada vez mais  arrasada por políticas de baixa qualidade e povo sem noção.