Em pleno carnaval, enquanto o povo brasileiro dançava pelado nas ruas e se esbaldava no álcool (ok nem todos, afinal eu não fiz nada disso) o Papa Bento XVI, o alemão super criticado quando da escolha, do alto de seus 85 anos, renuncia ao papado.
Não sou católica, mas confesso que a coragem deste homem (ou seu negativo sentido) me impressionou e comoveu.
Eu vi o filme Habemus Papam e não sei porque linkei este filme ao Papa Bento XVI.
Não é fácil ser líder, em tempo algum, mas um líder ético, forte, seguro e firme, em nossos tempos é uma tarefa quase impossível.
O Papa Bento teve a coragem de dizer que vivemos em nossos dias em meio a uma terrível poluição moral.
E não é verdade? Para mim em cada canto da face da terra, dentro de cada um de nós, a poluição moral tomou conta e não tem antídoto que nos salve. Bento renunciou. Não achou a porta e vai se recolher em oração pelo resto de seus dias.
Nem eu, nem você, podemos fazer isto, por enquanto. Mas quem sabe podemos arejar nossa moral, com experiências mais éticas, mais justas e honestas, sem mais politicagem ou corrupção.
Espero que a renúncia do Papa nos sirva de alerta para nossa humanidade e valores ético-morais e trajetórias mais corajosas.
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