quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

E amanhã será realmente o fim do mundo?

Não sei se o mundo termina amanhã. Acredito que não.
Minha tese é que todo  santo dia é dia de acabar o mundo:  o mundo de coisas que precisam expirar porque já perderam o prazo de validade.
Outra  tese é que todo  santo dia é uma nova oportunidade para o mundo (re)começar, para revalidar o que vale a pena continuar.
Dezembro veio carregado de eventos que fazem acreditar que o mundo está chegando ao fim, e ao mesmo tempo mostrando que vale a pena continuar nossos projetos até o fim seja do mundo, seja o nosso. Vamos até ele. Quem viver verá.

Enquanto isso descobri em um shopping da cidade o Tropical Banana. Uma vez por semana, depois da aula de tango é para lá que vou lanchar.

Adoro sanduíches e a ideia de montar meu próprio sanduíche e ver alguém prepará-lo e vir mais gostoso do que idealizei no papel é maravilhoso.

Além disso, eles tem sucos fantásticos e lá eu posso tomar meu suco de caldo de cana com limão, sem receio. 

É isso. Uma boa ideia saudável. Se o mundo não acabar, ano que vem volto lá para montar mais um sanduíche!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Espelho, espelho meu

A frase espelho, espelho meu sempre reflete  a memória do filme da Branca de Neve e os 7 anões.

Mais intimamente, reflete a dúvida de cada um se está bem, se parece bonito, competente e até poderoso.

O ser humano é cercado por espelhos. Às vezes os espelhos são puxa-sacos, pessoas dispostas a confirmar o ego nosso de cada dia. Outras vezes por pessoas insatisfeitas consigo mesma ou conosco que estão sempre iluminando o nosso lado mais escuro.

Tem também os "espelhos" que se divertem, que brincam com nossa imagem, mais à direita, mais à esquerda e até desfocando.

Certo é que espelhos existem desde que o mundo é mundo e sem eles não teríamos a mínima ideia da nossa silhueta ou fisionomia. E espelhos servem para isto: para dar uma ideia da nossa imagem e semelhança, em um determinado instante.

Não adianta quebrar os espelhos quando não se está satisfeito com o que se vê, nem mergulhar para dentro dele, como fez Narciso.

O jeito é, a cada imagem construída ou destruída, seguir em frente. 
Precisamos uns dos outros para espelhar a vida, a morte, as alegrias e as tristezas.
Precisamos dos espelhos, de todas as imagens, ainda que falsas, para decifrar os grandes mistérios. Afinal, ninguém tem o poder de ver a si mesmo a não ser pela interpretação de espelhos, sejam eles animados ou inanimados.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A cada novo ato um pulo do gato!

Há horas queria fazer biscoitos, mas ou não tinha os ingredientes ou tinha preguiça.
Tenho zilhões de receitas e quando tento uma que parece segura... falta o pulo do gato.

Hoje fiz uma receita de cookies de aveia e passas. Peguei a receita de um vídeo. Apesar de simples, assisti a cada detalhe duas vezes e usei as medidas certas.

Resultado: faltou o pulo do gato. Minha aveia era diferente, meu açúcar e meu forno também. Assim, alguns ficaram legais, outros queimados outros esfarelados, mas vou aproveitar tudo, porque a receita ficou ótima e os farelos posso usar no iogurte ou em um sorvete.

Tudo na vida tem o pulo do gato. A mesma coisa, o mesmo  hábito, em outro dia, com outro humor, mais ou menos hormônios...precisa de um pulo do gato - na medida certa.

Vou arriscar fazer mais biscoitos e exercitar novos pulos!