segunda-feira, 19 de novembro de 2012

É preciso tocar os limites das próprias limitações

Voltei ontem à noite de uma viagem que há muito desejava fazer. Conheci mais um pouco da serra catarinense, mas especialmente subi a fantástica estrada da Serra do Rio do Rastro.

Não é uma viagem fácil. Os riscos estão ali, a cada curva, a cada subida íngreme e a incerteza de saber se vamos vencer aqueles limites naturais e chegar ao topo, ao clímax da montanha, faz com  que sejamos cautelosos e ao mesmo tempo perseverantes.

Os motoristas que sobem e descem, seja em motocicletas, seja em transportes de carga ou transportes coletivos imediatamente estabelecem um pacto silencioso de cooperação. 

Não tem como ultrapassar, cada ação deve ser responsável para não colocar em risco a própria vida. E pensando responsavelmente na própria segurança, se respeita o próximo. Simples assim. Uma lição muito importante para o bem viver.

Viajei em grupo, um grupo formado a partir de um brilhante mestre. Um guia excepcional que com intuição e sensibilidade estudou o perfil de cada viajante e não titubeou na regência impecável. 
Chegamos alguns  poucos avulsos, outros em pares. Alguns sabendo o que tinham pela frente, outros na expectativa de passar bons momentos, e provavelmente outros sem qualquer expectativa, sem qualquer desejo ou sonho especial, como muitas vezes se vive o dia-a-dia até expirar o prazo de validade.

Adorei. Adorei. Adorei!

Ano que vem vou repetir o itinerário, porque realizei um sonho, aprendi muito com aquela natureza e sei que as lições ainda não estão completas. 

Existem muitos sites a respeito da Serra do Rio do Rastro, mas vale registrar para começar a pesquisa por este aqui.

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"Um sonhador é alguém que só consegue encontrar seu caminho à luz da lua, e seu castigo é ver o amanhecer antes do resto do mundo" Oscar Wilde