sábado, 20 de outubro de 2012

Preconceitos, ao menos um, todos têm

Acho complicado regras governamentais contra preconceito, punindo empregador com leis, ou com prisão esta ou aquela pessoa por ter chamado um negro de negro ou um homossexual de homossexual, etc.

Desde que o mundo é mundo, desde que estamos aqui na terra, ora rastejando, ora em pé, existe preconceito e cada um tem o seu ou os seus e também sofre pelo preconceito dos outros. Não tem como fugir dos preconceitos ou escondê-los atrás de legislação preconceituosa que nunca vai salvar a sociedade do preconceito ou coibi-lo.

Penso que preconceitos devem ser enfrentados de frente e passa pela educação, pela mudança cultural da sociedade em tolerar as diferenças.

O pobre tem preconceito contra o rico e vice-versa. O gordo, do magro e vice-versa. O fraco do forte, o sacana invejoso do honesto, o pequeno do grandalhão, o jovem, do velho, e por aí afora, uns com preconceito dos outros, diariamente.

Vai acabar o preconceito? Difícil. Enquanto escrevo vou repassando meus próprios, inclusive quanto a última reforma ortográfica, imposta por lei e inobservada.

Contudo, não é acobertando preconceitos em determinações legais, do tipo "cumpra-se" que vão acabar.

Preconceitos precisam ser vistos de frente, negociados, redimidos, entendidos e até perdoados e esquecidos.
Todos nós, durante a vida, vamos passar pela tristeza de sofrer um ou mais preconceitos ou pela falsa glória de sermos preconceituosos. É real. É humano. É inevitável.

É preciso coragem para detectar o preconceito e limpá-lo da nossa vida.
É um exercício diário, até à morte.

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