sábado, 31 de março de 2012

Sangue, Ossos e Manteiga

 
Soube do livro de Gabrielle Hamilton por uma pequena e cativante resenha em um jornal local. Achei interessante. Dias depois li em uma revista, e depois em outra mais as mesmas referências. Passou o tempo saí do País para meu primeiro inverno Europeu e lá em Lisboa tentei lembrar do título e-ou autora e não lembrei.

De volta ao Brasil procurei anotações sobre o livro e nada, até que  encontrei em um site o livro, comprei e já li em menos de uma semana.

Apesar de ler bastante, e este já é o 15º no ano, este é um livro que recomendo e que pretendo reler dentro de dois ou três anos. É um livro fascinante e Gabrielle narra com tanta honestidade a sua existência  (nem perfeita, nem fácil), rotinas e escolhas, que faz a gente olhar para a própria o tempo todo, refletindo sobre nossas escolhas e circunstâncias e particularmente para a própria honestidade em reconhecer nossos erros e acertos.

"Eu devia ter prestado atenção naquilo", conclui a autora à p. 327 depois de uma reflexão singular sobre casamento e como cada qual dilui a raiva. Como tenho alguns amigos italianos, a análise que fez foi para mim bastante esclarecedora. Graças aos amigos italianos, aprendi a me enxergar com menores distorções no espelho. Aprendi a ver minha real imagem, nem sempre agradável.

Quando terminei a leitura, ficou a vontade de saber o resto da história, como está a autora nos dias atuais etc. e tal e que vontade de ter a continuação do livro, quem sabe?

A autora criou um site sobre o livro, que vale a pena visitar (aqui).

No livro Gabrielle cita uma frase que lhe foi dita por Jo Carson, que me tocou profundamente:

"Cuidado com o que você aprende a fazer bem, porque é o que vai fazer pelo resto da vida".

sábado, 24 de março de 2012

Frases Famosas e Falsas autorias

Uma amiga me falou do último livro de Danuza Leão, eu gostei do resumo que ela fez, comprei, chegou hoje e já terminei de ler, sem dor, porque é um livro gostoso, leve e que facilita a visão sobre nossos relacionamentos e cotidiano em geral, sem frescura.

É tudo tão simples e quase desisti no começo quando vi que a frase sobre a felicidade, p. 34, que recentemente postei no blog (que li no livro de Eduardo Punset) a autora atribui a  Ingmar Bergman.

Lamentável.

Mas tirando este grave equívoco e outros pontos de vista com os quais não concordo, o livro é delicioso, assim vou usar a ideia da "péssima memória" recomendada pelo Nobel da Paz para esquecer a falsa autoria da frase, por Danuza Leão.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Amar sem depender

"Nisto consiste o amor:
Que duas solidões se protejam
Se toquem mutuamente
E se cumprimentem".
(R. M. Rilke)

sábado, 10 de março de 2012

Felicidade...

Terminei pouco tempo faz de ler este livro de Eduardo Punset, o segundo que leio deste autor.

Sozinha na praia, depois de experimentar o inverno europeu, dei-me ao luxo de fazer esta viagem, sem medo.


O livro é delicioso e ficará na estante da casa da praia, para reler e quem sabe algum curioso se interessar nesta viagem emocionante.Vale reduzir o registro com a frase de Albert Schweitzer, Nobel da Paz em 1954, citada por Punset à p. 79 (e que muito me confortou):

"A felicidade não é mais que ter memória ruim e saúde boa".


quinta-feira, 8 de março de 2012

Ontem e Hoje como Amanhã

Dia Internacional da mulher. Relembrei pela manifestação na frente da Praça, das mulheres deformadas pelo desleixo,  ligadas a movimentos revolucionários de invasão de propriedade. Quando foram embora deixaram a praça e o asfalto cheios de lixo. Nojo!

Fui lembrada por mensagens de pessoas, por e-mail e no celular.

Todo o dia é dia da mulher, do homem, dos velhos, adultos e das crianças. Cada cultura, cada povo tem que seguir seu ritmo de evolução e aprendizado. Essa mania que temos de resolver as diferenças dos vizinhos e esquecer das nossas é uma grande desculpa para não fazer nada.

De qualquer forma hoje prestei homenagem a uma grande mulher, no hospital. Graças a esta mulher, eu cresci, eu vesti e comi muitas vezes. Substituiu minha mãe em muitos momentos e não fez feio.

Como diz o ditado, uma mão lava a outra e as duas lavam  os pés.  Soube a vida trazer uma oportunidade para hoje eu ajudar alguém que tanto me ajudou e que bom que eu estava pronta e que ela confiou em mim.

Este dia tão especial, tão feminino, sem lixo no chão, vai ficar marcado para sempre como uma boa lembrança, digna de guardar.