sábado, 31 de dezembro de 2011

Resumo da ópera de 2011: do início ao fim!


E aí eu pergunto: se a história se repete, pra que servem as resoluções, as simpatias e tantas festas no final do ano?
Bah... termino o ano de porre, sem precisar de uma gota de nada!
Taí. Zerei. Pronta pra recomeçar mais um ano. Pronta pra 2012 e que seja feliz, cheio de boas emoções, honestidade, leitura e reflexões, e muitos frutos da terra e de nossas melhores ações.
Saúde, paz e educação  são meus votos para todos.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Caos Concentrado

Apesar de pouco ter escrito no blog até agora, atualizo a relação de livros lidos ao longo do ano e não posso escapar da famigerada análise  de como foi e/ou o que significou este ano para mim.

Por onde começar? Pelo caos e também terminar por ele, mas assim como o da figura, como o da teoria, com energia, sincronia e nada por acaso.

O caos agitado, outras vezes, calmo, dominou minha rotina. Será um ano inesquecível, porque parei de fazer coisas que eram importantes, essenciais e entrei em novos hábitos.

Errei muito, fiz pouco por mim e pelos outros  e me embaralhei no vácuo dos meus pensamentos.
Amei, odiei e voltei a amar. Fiquei mais tempo comigo mesma e celebrei a solidão das horas de estudo e novas descobertas.
Fiz uma viagem na América do Sul que sacudiu meus sentimentos, para o bem e para o mal.
Mostrei mais meus pontos fracos, porque estou cansada de parecer forte e invencível, mas nenhuma máscara caiu...
Pouco, quase nada de novo, mas avancei em aspectos essenciais para a saúde física e emocional.
E é assim que sigo em frente, que atrás vem gente! 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Melhor jeito!

Qual a melhor maneira  de passar o primeiro dia do resto da minha vida, o dia de um novo aniversário?

Limpando a casa da praia, recebendo visita de pessoas especiais, algumas  ligações, torpedos e e-mails, resolvendo questões inadiáveis e tomando um gelado banho no mar.

Feliz Aniversário e  novo ano!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Desconectada

Dá pra viver sem alguma coisa depois que se é dependente?
Claro que dá, a resposta é óbvia, mas o caminho da liberdade,  depende do grau de dependência e força de vontade do indíviduo aprisionado nos limites auto impostos.

Já fui dependente de muitas coisas. Ainda sou não imagino de quantas. Como se faz um inventário disto?

Uma das primeiras dependências que me lembro foi da companhia de pessoas. Queria sempre estar com alguém: amigo, conhecido, inimigo, indiferente, qualquer um e para isto sacrificava minha opinião ou exagerava para ganhar adeptos.  Fui famosa, requisitada e desejada. Também fui odiada e criticada. Causei danos e me danei.
Com o tempo se aprende  que quantidade baixa a qualidade. Daí refinei, refinei e refinei tanto as companhias que hoje é fácil zerar. Desde que descobri que era descartável, e que solidão não tem cura, aliviei a dependência.
Experimentar na carne o ditado popular "antes só do que mal acompanhado" faz a gente aprender a se conhecer, ou a menos tentar com mais vontade e qualidade.

O que quero para mim? Quem sou eu? Por que assim e não assado? Por que tenho que concordar só para parecer agradável e engajada? Por que tenho que ter opinião sobre tudo e todos?

À medida que fui levantando sobre as próprias pernas, descobri que sou descartável, mas do tipo reciclável, o que é uma vantagem interessante. Ainda estou viva. Ainda escrevo, respiro e meu corpo tem necessidades. 
Por vezes saio um pouco amassada das experiências, tipo inutilizada, mas o tempo recompõe a carcaça para outras emoções. Outras vezes saio tão suja, tão melequenta que leva anos  para descontaminar, a mim e ao que me cerca.

Não tem outro jeito. Um passo de cada vez. Abrindo comportas.

Tenho urgência para ver a cara de 2012! Quem diria. Deve ter surgido em uma das últimas reciclagens.
Quem sabe?

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Marcação

Este ano segue rápido, voando. A agenda do ano que vem já tem compromissos até março (fora as listas de espera para compromissos em abril e maio e até julho) e não é só a minha. Não sei se é bom ou ruim. Só sei que não dá para marcar bobeira. Se quero que algo aconteça, tenho que arregaçar as mangas e ir à luta.
Xô preguiça!

sábado, 19 de novembro de 2011

pouco... na medida!


Há muito não lia um exemplar da Revista Época. Esta capa inteligente me hipnotizou. Vale a pena ler e refletir.

Sem vergonha

Este ano eu acreditava, pelo ritmo de leituras desde o  primeiro semestre, que leria quase 100 livros, se não mais.

Mas aí os ventos mudam (os livros ajudam) e muita água rolou por cima e embaixo da ponte.

Nestes últimos meses então... apenas um livro integralmente lido, embora muitos tenham sido iniciados (e comprados), como no retorno de um terrível hábito antigo.

Embora apenas um livro lido em novembro (nenhum em setembro nem outubro) ler Nora Ephron às vésperas do meu aniversário fez-me rir para não chorar.
E o ano ainda não terminou...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

No leito do rio

Nossa sabedoria é a dos rios.
Não temos outra.
Persistir. Ir com os rios,
onda a onda.
Os peixes cruzarão nossos rostos vazios.
Intactos passaremos sob a correnteza
feita por nós e o nosso desespero.
Passaremos límpidos.
E nos moveremos,
rio dentro do rio,
corpo dentro do corpo,
como antigos veleiros.

(Carlos Nejar)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Abrindo as comportas!

11-10-11 = 5


Um bom presságio para iniciar um novo projeto. Um blog com a intenção de deixar jorrar as verdades, as mentiras, os mitos e a realidade crua e nua de uma existência teimosa e contraditória.

Abrindo Comportas pretende desenhar meu diário com as cores e emoções da hora.

E aqui não vai faltar água!